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Discussion – 

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Recentemente foram divulgadas as 20 tendências do Fitness para 2024, publicadas a cada ano pelo ACSM – American College of Sports Medicine.

Muitas instituições, profissionais e mesmo curiosos já fizeram artigos, vídeos, podcasts sobre a publicação.

Se você quiser ver as tendências “na fonte”, clique aqui.

O que vou comentar, no entanto, são alguns pontos que me chamam a atenção e que ninguém falou. Verdadeiros Palpites Não Solicitados.

Não acho que eu seja o único a sair da turba, mas existe essa possibilidade. Aparentemente, até agora sou o único a mostrar um outro lado dessa já tradicional discussão de início de ano.

TENDÊNCIA PERMANENTE. ISSO EXISTE?

O relatório do ACSM é publicado desde 2007, portanto há 18 anos. Algumas constatações:

– Treinamento de Força aparece entre as 10 primeiras em 16 anos (o que não quer dizer que não aparece no relatório em 2 anos. Apenas não ficou entre as 10);

– A mesma coisa acontece com Programas para Terceira Idade;

– Personal Training aparece 15 vezes;

– HIIT aparece todos os anos a partir de 2014;

Poderia continuar aqui, mas esses exemplos já permitem o questionamento: Se algo aparece constantemente por 10, 15, 16 vezes em um intervalo de 18 anos, ainda é considerado tendência?

Para mim parece mais que esse tema estaria consolidado, como parte integrante do fitness, tendo passado da condição de tendência. Estou errado?

E O QUE NÃO APARECE? NÃO É TENDÊNCIA?

Outro ponto que me chama a atenção são alguns temas que estão acontecendo no fitness sem dúvida, mas não aparecem na lista. Exemplos:

– Treinamento de Mobilidade: no mínimo desde 2018 esse tipo de treinamento tem sido falado, filmado, comentado, utilizado, praticado, estudado cada vez por mais profissionais e consumidores. E até agora não apareceu sequer uma vez no relatório;

– Inteligência Artificial: não houve nenhum assunto no mundo todo tão falado em 2023 como I.A.

E você pode dizer: “Ah, Tadeu, mas a I.A. está começando e ainda não está forte no fitness”. Então devemos esperar que apareça 16 anos seguidos para chamar de tendência?

E as centenas de milhares de pessoas (e muitos profissionais também) que tem usado a ajuda do ChatGPT para criar seus treinos? Vamos ignorar?

POR QUE ISSO OCORRE

Um dos motivos que consigo vislumbrar para que tanto a repetição dos temas quanto a ausência de outros ocorra, é a composição do grupo de respondentes.

Segundo o relatório, 60% dos respondentes neste ano tinham de 1 a 6 anos de experiência profissional. Apenas 20% tinham 10 anos ou mais de experiência.

No meu entender é pouca experiência. Um profissional com 6 anos ou menos de experiência ainda não conhece o mercado, o consumidor e as variedades (inúmeras) que o fitness oferece. Como está no início de carreira, o profissional concentra seus esforços naquilo que faz melhor, na modalidade ou modelo de negócio que mais lhe agrada, etc.

E isso é perfeitamente normal e até recomendado (posicionamento). Só que na hora de indicar tendências, essa pouca história de mercado é limitante. O profissional fala do que conhece e do que deseja que predomine para fortalecer seu trabalho.

QUAL O OBJETIVO

Segundo o próprio relatório, “os resultados da pesquisa anual guiam os tomadores de decisão do mercado de fitness”.

Duvido. Algum tomador de decisão desses não sabia em 2024 que Treinamento de Força (desculpe o trocadilho) é uma força nesse mercado? Ou que o HIIT conquistou muito espaço na última década?

Qualquer tomador de decisão que ainda não tenha olhado para esses e outros itens do relatório, está atrasadíssimo. Perdeu o bonde e vai ter de correr mais que o Usain Bolt para alcançá-lo.

E da mesma forma, esses tomadores de decisão poderiam ser informados sobre Mobilidade, I.A. e outras possibilidades para poderem considerar em seus negócios.

Para mim, do ponto de vista da gestão (que preferencialmente deve alinhar-se com ou antecipar o dos consumidores), uma Tendência deve ser algo que possa se transformar em um negócio novo, uma nova fonte de receita ou um gancho poderoso para aumentar a retenção.

O MELHOR LADO DO RELATÓRIO

Apesar desses contrapontos, acredito que há um aspecto importante e muito válido na publicação dessas tendências a cada ano: PROVOCAR e ESTIMULAR A DISCUSSÃO.

E isso implica em aparecer uns chatos como eu para contrapor ideias. Se for para assumir como inquestionável e aceitar as “novidades” que tem 18 anos, só porque a pesquisa foi realizada por uma entidade importantíssima como realmente é o ACSM, então “I rest my case your honor”.

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